Cigarro eletrônico faz mal do mesmo jeito, não caia nesse golpe, confira tudo sobre ele!
Tido como uma nova moda entre jovens no exterior e no brasil, as vendas do cigarro eletrônico tem crescido imensamente. E esse sucesso, fez o cigarro eletrônico entrou na mira de várias organizações de saúde recentemente. Para entender o problema e quais as consequências desse uso, é que resolvemos trazer a tona esse assunto. Mas primeiro, vamos entender do que se trata esse cigarro eletrônico e qual a diferença dele para co cigarro comum.
Cigarro Eletrônico – do que se trata?
indo direto ao assunto, o cigarro eletrônico, também chamado de e-cigarro, é um dispositivo movido à bateria, que simula a experiência de um cigarro comum, supostamente com menos riscos à saúde por conter apenas vapores de nicotina, sem o alcatrão e as centenas de outras substâncias nocivas do cigarro. Porém, a verdade é que ele ainda faz muito mal e não existe consumo seguro dessa substâncias.
Os cigarros eletrônicos consistem em:
- Um reservatório que contém um líquido, geralmente rico em nicotina.
- Um atomizador, que é o dispositivo responsável por aquecer o líquido e gerar o vapor.
- Um sensor que ativa o atomizador toda vez que o usuário faz uma inalação (alguns funcionam através de um botão).
- Uma bateria.
- Um recarregador de bateria.
O utilizador ativa o atomizador através da inalação ou ao apertar um botão, dependendo das características do dispositivo. O atomizador aquece o líquido no reservatório e cria uma fumaça de vapor, que se parece, mas não é igual à fumaça dos cigarros comuns. O cigarro eletrônico, portanto, simula a experiência de fumar um cigarro convencional, mas sem combustão e sem a inalação de todas as substâncias tóxicas presentes no tabaco.
Malefícios do cigarro eletrônico
Pois é, seu consumo traz tantos problemas quanto o cigarro normal.Algumas pesquisas recentes já indicam possíveis riscos, são eles:
- Anormalidades cardíacas;
- Dificuldade para respirar;
- Aumento do risco de câncer;
- Possíveis danos às células do coração, do pulmão e da bexiga.
Um estudo recente, publicado na revista da Associação Americana do Coração, de Middlekauff, mostrou que, quando a nicotina é inalada, ela causa as mesmas anormalidades cardíacas presentes em paciente com doenças cardíacas. Isso ocorre por conta da inflamação considerável da artéria grande, localizada no peito, a aorta, além do aumento dos níveis de estresse oxidativo – ambos fatores importantes para o desenvolvimento de artérias entupidas.
A venda do cigarro eletrônico é proibida no Brasil?
Sim! Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização e a publicidade do cigarro eletrônico, baseada no princípio da precaução, já que não há estudo que comprove que ele pode ser usado como uma alternativa ao cigarro. Mas, infelizmente, sabemos que sites brasileiros têm vendido e que as pessoas têm utilizado o produto no nosso país. Além disso, todos sabemos que é bem fácil trazer esse produto de viagens no exterior ou de sistes importadores. Pesquisa Internacional de Tabagismo (ITC), da qual a Fundação do Câncer fez parte, apontou que, entre os entrevistados, 33% já tinham ouvido falar no cigarro eletrônico e 16% dos fumantes já tinham usado o dispositivo.
Espero que tenham gostado as informações.Já falamos em outro artigo, sobre o estimulante sexual feminino, sugiro a leitura.
Referências: Revista nova familia e Fundação do cancer