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Cirurgia bariátrica: por que é tão arriscada?




A cirurgia bariátrica é considerada por muitos arriscada, visto que já houve pacientes que morreram após realizá-la. Entretanto, é fundamental ressaltar que isso depende de vários fatores, como o profissional escolhido, o preparo da equipe e também a preparação do paciente.

Além disso, muitos consideram a cirurgia um pouco arriscada devido às suas complicações que podem acontecer durante o procedimento. Falaremos mais sobre isso a seguir, assim como os vários tipos de cirurgia bariátrica que existem.

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Cirurgia bariátrica: por que é tão arriscada? (Foto: Divulgação)

A cirurgia bariátrica é mais arriscada?

Os riscos de complicações da cirurgia bariátrica durante o procedimento tendem a ser os mesmos de qualquer outro procedimento abdominal. Durante o procedimento, o paciente corre risco de desenvolver um problema cardiológico.

Já no pós-operatório, podem acontecer complicações leves ou graves, mas isso só acontece em 4% dos pacientes. De acordo com a técnica operatória utilizada, o paciente pode sofrer com vômitos e/ou diarreias logo nos primeiros dias. Já no primeiro mês, o paciente pode desenvolver complicações como sangramento interno, infecções ou até mesmo trombose. É preciso se cuidar, ter acompanhamento médico e nutricional, e seguir à risca todas as instruções.

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Cirurgia bariátrica: por que é tão arriscada? (Foto: Divulgação)

Bypass Gástrico – Cirurgia Bariátrica

O Bypass Gástrico é um dos tipos de cirurgia bariátrica mais usado. A vantagem desse procedimento é que ele ajuda o paciente a perder de 60% a 80% do peso a longo prazo, além de restringir a quantidade de alimentos que podem ser ingeridos nas refeições. Além disso, outra vantagem é que pode levar o paciente a condições que irão aumentar o gasto energético.

No entanto, por outro lado, essa técnica é mais complexa do que as outras, o que indica que possui maiores taxas de complicações. Além disso, pode acabar causando deficiência de vitaminas em longo prazo, mas para evitar é preciso se alimentar corretamente e fazer uso de suplementos vitamínicos sob acompanhamento médico.

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Cirurgia bariátrica: por que é tão arriscada? (Foto: Divulgação)

Sleeve – Cirurgia Bariátrica

Nessa técnica cerca de 80% do estômago é removido e o que resta acaba se tornando em uma bolsa tubular, bem pequena, o que restringe a quantidade de alimentos que podem ser ingeridos, aumentando assim a saciedade e fazendo com que o paciente coma menos.

Essa técnica pode ser tão eficaz quanto a anterior na perda de peso e ainda apresenta como vantagem a melhora da diabetes tipo 2. Além disso, nessa técnica o paciente fica no hospital por um período curto de tempo. A desvantagem é que é uma técnica não reversível e também pode causar deficiência de vitaminas.

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Cirurgia bariátrica: por que é tão arriscada? (Foto: Divulgação)

Duodenal – Cirurgia Bariátrica

Nessa técnica uma parte do estômago é removida e uma parte do intestino delgado é anulada. Essa técnica apresenta um resultado melhor em relação às demais quando o assunto é perda de peso. No início, diminui a quantidade de alimentos que podem ser ingeridos, mas com o tempo permite que o paciente faça refeições normais.

Reduz o apetite e aumenta a saciedade, além de reduzir em 70% a absorção de gorduras. Também é a técnica mais eficaz para combater a diabetes, no entanto, exige que o paciente fique no hospital por um tempo maior.

Importante

Sempre converse com seu médico a fim de entender o seu caso e se você realmente precisa dessa cirurgia.Normalmente o médico so indica para quem já tentou dietas e remédios para emagrecer, sem sucesso.

Sugestões e dicas podem deixar nos comentários!

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