Eles vivem aparecendo na tv, mas Remédios para Emagrecer Funcionam mesmo? veja seus efeitos e perigos no uso indiscriminado
No mundo atual, as pessoas andam cada vez mais preocupadas com seu peso e sua forma física, seja por motivos estéticos, seja por motivos de saúde. E infelizmente, com a facilidade para comprar medicamentos, muitas pessoas acabam recorrendo a auto medicação e abusando dos remédios pra emagrecer. No artigo de hoje, vamos abordar um pouco sobre como eles funcionam e quais os perigos envolvidos no seu consumo. Acompanhe conosco.
O que são os remédios para emagrecer?
A maior parte dos remédios para emagrecer existentes no mercado, são “moderadores de apetite”, os quais promovem o emagrecimento ao diminuir o apetite ou aumentar a sensação de “estar cheio”. Esses medicamentos diminuem o apetite ao elevar os níveis de serotonina ou catecolamina — dois elementos químicos no cérebro que afetam o humor e apetite. O inibidores de apetite aprovados pela FDA (órgão americano que regula medicamentos) incluem sibutramina, fentermina, dietilpropriona e fendimetrazina.
De um lado, especialistas defendem que os remédios ainda são uma arma eficiente contra a obesidade. Do outro, há o time que condena o uso indiscriminado e os malefícios que essa drogas podem causar.
Quais são os remédios para emagrecer mais famosos?
Cloridrato de sibutramina (Biomag, nome comercial)
Existem no cérebro dois centros que estão diretamente ligados às refeições: um que controla a fome e outro que cuida da sensação de saciedade. A sibutramina inibe o centro da fome e também estimula o centro da saciedade, fazendo com que a pessoa queira comer menos, mas se sinta satisfeita ao mesmo tempo. Trata-se de uma cápsula tomada todos os dias, pela manhã, e que terá o efeito durante o dia todo.
A sibutramina é indicada como terapia adjuvante dentro de um programa de gerenciamento de peso para pacientes obesos com um Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a30, segundo a ANVISA.
Cloridrato de lorcasserina hemihidratado (Belviq, nome comercial)
Assim como a a sibutramina, o cloridrato de lorcasserina hemihidratado é uma substância que tem ação no centro do cérebro para diminuir a sensação de fome. Ele foi aprovado pela Anvisa em dezembro de 2016, mas o medicamento ainda não chegou às farmácias.
Ele é indicado a pacientes com o IMC de 30 ou maior, categoria obeso, ou pacientes com sobrepeso e IMC maior ou igual a 27. Neste último caso, é necessária a presença de, pelo menos, uma comorbidade relacionada ao peso, como hipertensão, dislipidemia, doença cardiovascular, diabete tipo 2 controlado com agentes hipoglicemiantes orais, ou apneia do sono, de acordo com informações da ANVISA
Liraglutida (Saxenda, Vcitoza, nome comercial)
Sempre depois das refeições, o alimento, quando chega ao intestino, estimula a produção de uma substância chamada de GLP-1 (glucagon-like peptide-1). Essa substância é responsável por três tarefas: reduzir a taxa de glicose (apenas quando ela está alta no organismo), dar a sensação de que o estômago está satisfeito e avisar o cérebro para que a pessoa pare de comer. O problema é que essa substância dura cerca de dois minutos apenas, e a sensação de fome pode voltar.
O liraglutida é uma forma de GLP-1, mas com uma ação que dura o dia todo. Trata-se de uma medicação injetável, aplicada na coxa ou no abdome, com uma agulha pequena, como aquelas usadas no tratamento da diabete. Essa era, inclusive, a primeira função do liraglutida: auxiliar no tratamento dos diabéticos. Devido aos médicos notarem que ele favorecia a redução do peso, mas em uma dose maior, foi transferido para o tratamento da perda de peso.
De acordo com informações da ANVISA, este medicamento é indicado a adultos com IMC de 30 ou maior, ou 27 na presença de, pelo menos, uma comorbidade, como disglicemia (pacientes pré-diabéticos ou com diabete tipo 2), hipertensão arterial, dislipidemia ou apneia obstrutiva do sono.
Onde comprar mais barato?
Ns 2 farmácias abaixo é possível encontrar este tipo de medicamento que é vendido apenas com receita médica, clique e confira:
Nos últimos 15 anos, apenas quatro medicamentos para a obesidade receberam registro das agências reguladoras em todo o mundo, a dexfenfluramina, o rimonabanto, a sibutramina e o orlistat. No Brasil, a primeira foi suspensa após cinco anos de uso, devido a constatação de causar lesões nas válvulas cardíacas, o segundo foi suspenso em menos de um ano, após as observações de causar problemas psiquiátricos e a cada dia aumenta o cerco à sibutramina.
Quais os perigos dos remédios para emagrecer?
Entre os possíveis efeitos nocivos dos remédios para emagrecer encontramos:
-náuseas,
-aumento da frequência cardíaca,
-Comprometimento do Fígado
-Cirrose hepática
-dor de cabeça e de estômago,
-hipertensão,
-perda de cabelo,
-impotência e depressão.
Também podem provocar fortes reações alérgicas, colocando em verdadeiro perigo nossa saúde. Por outro lado, estudos mostram que a vários desses medicamentos, nem sequer ajudam a perder peso.
De acordo com o presidente da Federação Latinoamericana para o Estudo da Obesidade e professor associado da Puc-RJ, Dr. Walmir Coutinho, a melhor maneira de perder peso de forma saudável é com dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos. Segundo o especialista, os remédios para emagrecer podem ser utilizados apenas em alguns casos, mas sempre com indicação de um profissional.
Importante
Todo medicamento só pode ser comprado com receita e indicação medica. Não é difícil encontrar em grupos do facebook pessoas tentando vender medicamentos sem receita, mas é muito perigoso comprar estes medicamentos, não só por que podem ser falsificados, como por que só devem ser usados com indicação do médico. Muitos deles causam vários danos ao organismo como já citamos acima e somente com os exames adequados, seu médico pode dizer se você deve ou não tomar algum deles.
Não nos responsabilizamos pelo mal uso das informações aqui apresentadas que são de dom;inio público na internet.
Conclusão
Esperamos que essas informações sejam uteis e que tenham entendido como os remedios para emagrecer funcionam. Já falamos em outro artigo sobre o suplemento emagtramina, sugiro leitura do artigo tambem.
Sugestões de novos artigos podem ser deixados nos comentários! Até a próxima.