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O psicólogo: como saber se preciso desse profissional?



O Psicólogo pode ser muito útil quando algo não vai bem dentro da gente. Leia esse texto  com atenção e saiba se é a hora de procurar ajuda desse profissional para elaborar melhor suas questões!

É bastante comum uma pessoa achar que ir ao Psicólogo não é necessário, por preconceito ou por qualquer outro motivo. Por isso, de antemão, precisamos esclarecer algo: ir ao psicologo é algo absolutamente normal! Não é coisa de quem está ficando louco, não! Afirmamos isso assim, categoricamente, porque qualquer pessoa tem suas questões, que são sentimentos e emoções que podem ser melhor trabalhados com a ajuda desse profissional.

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É verdade também que, muito de nós, temos a característica de ser mais racionais e evitamos reagir aos problemas da vida com certa emocionalidade. Todavia, isso não é suficiente para dizer que não precisamos de profissional psi, pois não conseguimos ser racionais sempre, a toda hora e qualquer custo. Um exemplo rápido disso, é a nossa relação com o medo.

O medo e o homem

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Por falar em medo, precisamos exemplificar melhor isso: alguns sentem medo de avião, outros de animais peçonhentos (cobras, ratos, lagartos e etc), ou de altura, outros têm medo da perda, que pode ser a perda de alguém querido (às vezes os pais, ou os filhos, o companheiro ou a companheira e etc) e pode ser ainda medo de perder o trabalho, ou qualquer outra coisa que se tenha apreço.

É importante frisar que existem diversos tipos de medo e nem sempre isso é algo negativo, no sentido pejorativo da palavra. A  relação do homem com o medo é bem antiga e talvez esteja ligada aos antepassados que habitavam as cavernas, ou que viviam em pequenas tribos. Você conseguiria imaginar um mundo pouco conhecido, com vegetação espessa que dificultaria muito a sua visão e com a possibilidade iminente de animais selvagens te atacarem a qualquer momento, em que você seria almoço ou janta? Como sobreviver a isso tudo?

Apesar desse medo real que tem relação com a cautela e a autoproteção, existem alguns tipos de medo que podem não parecer muito racionais, pois se tratam de medo com raízes emocionais que podem ter estar relacionados a certos tipos de traumas, angústias ou inibições.

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Emoção X Racionalidade

Ainda para ficar mais claro, vamos especificar um pouco mais o medo que pode ter relação com algo emocional. Vamos ao exemplo: uma pessoa sofre um assalto e no momento exato da ação do assaltante ela sente muito medo de perder a vida. Aqui falamos que ela sentiu um medo real! Prosseguindo com o exemplo, meses depois do ocorrido, essa mesma pessoa passa pelo mesmo local que foi assaltada, o assaltante não está lá, a rua está movimentada e o relógio marca meio dia em ponto. Mesmo assim, essa suposta pessoa, é capaz de sentir um medo absurdo tão quão ou maior do que no dia que vivenciou o assalto real. Esse medo que ela sentiu depois, pode ser um medo ligado ao trauma do assalto que ela viveu antes.

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A partir desse exemplo acima, temos um embate: Razão X Emoção. Principalmente ao considerarmos que o sentir o medo de algo, nos escapa o controle em certas situações. E se isso for algo recorrente, talvez o medo que se transformou em trauma, pode limitar (e muito) a nossa vida, nossas relações afetivas, com colegas do trabalho, com a família  e etc.

Por isso, se há algum tipo de limitação na sua forma de se relacionar com o mundo e se você percebe que isso te atrapalha e foge ao seu controle, é sinal que ir ao psicólogo pode ser muito benéfico na sua vida. Siga a leitura  abaixo, para compreender o que faz esse profissional.

O nascimento da Psicologia

O início da Psicologia é marcado por vertentes e pensadores diferentes. Talvez a mais conhecida seja a Psicanálise, pois muitos conhecem  a famosa frase : “Freud explica”! Isso porque o médico de Viena, Sigmund Freud, foi um dos pioneiros  a estabelecer relação das questões emocionais que adoeciam não apenas o corpo, mas a saúde psíquica (o lado mental, emocional) das pessoas. Além dele, existem outras figuras  igualmente muito importantes para a Psicologia, como o Skinner (que tem uma intervenção totalmente orientada para o comportamento humano), Piaget (que trabalhou a questão da aprendizagem das crianças), Jung (que propôs o Inconsciente coletivo, em grande parte analisado por imagens) e outros.

Esses autores (cientistas, médicos, alguns biólogos e etc) foram de extrema importância para que a Psicologia passasse a ser reconhecida como ciência e profissão, isso porque  foi muito difícil para os pioneiros se firmarem em um campo de atuação que não estaria estritamente ligado às ciências exatas, aos números, à lógica dos cálculos, ou seja, relação com as emoções, ao invés da “linear” racionalidade.

O que faz o Psicólogo?

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Então o que faz o psicólogo? Você seria capaz de responder? A grosso modo, o psicólogo é esse profissional, que pode auxiliar alguém a lidar com seu medos, traumas, emoção, angústias, estresse, ansiedade, fobias, insegurança, baixa autoestima e etc. É preciso saber, que esse fazer profissional é completamente diferente de um médico com especialidade psiquiátrica. O médico com especialidade psiquiátrica, por sua vez, é capaz de intervir em uma patologia de forma medicamentosa, já o psicólogo não prescreve medicação à ninguém!

O método do psicólogo é todo baseado na escuta clínica, como ferramenta de intervenção para produzir efeitos na vida de quem veio para o tratamento (terapia,  atendimento, análise, sessão e qualquer outro termo para nomear esse tipo de trabalho) psicológico. Por isso, ir ao psicólogo é indicado para quem quer e sente que precisa. Esse profissional pode atender pessoas de qualquer faixa etária e apesar de muitos terem especialidades diferentes, cabe a quem procura, tentar encontrar um que seja especialista na área que precisa, dado que, alguns são terapeutas de casais, outros especialistas em atender o público infanto-juvenil, outros especialistas em dependência química e por aí vai!

Conclusão

Agora que você sabe bastante sobre o ofício desse profissional, vale a pena investigar a si mesmo e tentar responder internamente se você deveria procurar um ou não. Você considera que o psicólogo pode ser útil na sua vida? Se a resposta for sim, procure hoje mesmo. Fugir dos nossos problemas nunca é o melhor caminho de resolver as coisas! Mas enfrentar o real motivo que nos aflige, pode nos fazer mais fortes e resistentes! Boa sorte na sua jornada da vida!

E aí, gostou desse texto? Tem alguma dúvida, sugestão ou comentário?  Escreva pra gente, nesse espaço logo abaixo!

 

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