Conheça tudo sobre a síndrome de Burnout(sindrome do esgotamento profissional) e como ela pode afetar sua vida e trabalho.
No mundo atual, vivemos uma era de inovaçõs, overdose de informação e transmissão do conhecimento. Hoje as pessoas desfrutam de mais confortoe. qualidade de vida que nossos antepassados em alguns setores, mas em outros, novos problemas surgiram. O desenvolvimento da sociedade e tecnologia não trouxe só benefícios, mas também fez surgirem novas doenças como a nomofobia por exemplo.E no artigo de hoje, vamos falar sobre uma das mais famosas, a síndrome de burnout, também conhecida como esgotamento profissional. Acompanhe conosco.
Síndrome de burnout – do que se trata?
indo direto ao assunto, a Síndrome de burnout é um estresse excessivo e crônico provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho. O nome “burnout” vem do inglês e significa literalmente “queimar até o fim”. Trata-se, portanto, de um esgotamento físico e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada.A síndrome de burnout ocorre principalmente em pessoas que se dedicam muito à vida profissional e depois se sentem frustradas por acharem que o seu trabalho não é devidamente reconhecido ou valorizado.
É importante ressaltar que a doença não está somente relacionada com o ambiente de trabalho, muitas vezes as tarefas da faculdade ou até mesmo as tarefas de casa podem ocasionar o problema.
O fato é que o burnout está relacionado com o excessivo esforço físico, mental ou emocional, seguidos de poucos momentos de descanso ou descontração.
Reconhecimento pela OMS
O esgotamento profissional, conhecido como “síndrome de burnout”, foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). A lista, elaborada pela OMS, é baseada nas conclusões de especialistas de todo o mundo e utilizada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde. A nova versão da classificação entra em vigor em 2022.
Segundo pesquisa da Isma-BR (representante da International Stress Management Association), 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada pelo estresse. Desse total, 32% sofreriam de burnout. E 92% das pessoas com a síndrome continuariam trabalhando.
“Embora o burnout represente um nível exacerbado de estresse, as pessoas continuam em seus postos de trabalho pelo medo do desemprego. Um trabalhador nesse estado está mais propenso a cometer erros graves”, comentou a psicóloga e presidente do Isma-BR, Ana Maria Rossi.
Quais os sintomas?
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
Os sintomas mais comuns da síndrome de burnout:
- Distúrbios do sono;
- Dores musculares e de cabeça;
- Irritabilidade;
- Alterações de humor;
- Falhas de memória;
- Dificuldade de concentração;
- Falta de apetite;
- Agressividade;
- Isolamento – nos estágios iniciais parece que o indivíduo evita o contato com as demais pessoas; porém em estágios mais avançados pode-se desenvolver irritabilidade no contato com outra pessoa.
- Depressão;
- Pessimismo e baixa autoestima;
- Sentimento de apatia e desesperança – este é um dos sintomas que mais leva aos diagnósticos errados da doença;
- Irritabilidade exagerada – a irritabilidade acaba surgindo devido ao sentimento de pessimismo e baixa autoestima, achando que aquilo que se faz não é bom o suficiente.
Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Qual o tratamento da síndrome de burnout?
Nos casos de Burnout, o tratamento é complexo e envolve várias valências. Idealmente deverá haver uma melhoria nas condições e relações de trabalho, sendo que em casos mais extremos, deverá haver um afastamento temporário (baixa médica) até que a pessoa se restabeleça e encontre o seu equilíbrio emocional. O tratamento farmacológico é ainda bastante utilizado, embora apenas atenue os sintomas de stress e de depressão. A terapia mais adequada, que ajuda a pessoa a reestruturar-se emocionalmente e a encontrar um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, é a psicoterapia. O Modelo Psicoterapêutico HBM tem-se revelado muito eficaz no tratamento do Burnout. Este modelo trabalha as causas do stress, ajudando a pessoa a utilizar as suas ferramentas para reagir perante situações agressoras no local de trabalho, sem colocar em causa a sua função ou a sua felicidade.
Importante
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Referências de Pesquisa – Psicologia viva