Saude

MMS e Autismo: os perigos dessa suposta Cura para o Autismo




Composto MMS vems endo alardeado como uma cura para o autismo, mas esconde graves problemas em seu consumo. Proteja a saúde dos seus filhos.

Nos últimos dias, e mais recentemente em matéria no fantástico, tem sido noticiado, sobre uma substância “milagrosa” que supostamente curaria o autismo, o mms. “A história tem tudo para ser mais uma daquelas que aparecem no submundo da internet e lá devem permanecer. Mas a verdade é que o uso do MMS (do inglês, Solução Milagrosa Mineral) tem angariado cada vez mais adeptos, apesar de o produto ser claramente contraindicado pelas autoridades médicas e proibido pelas instituições sanitárias do país, devido ao seu caráter corrosivo.” No artigo abaixo vamos entender melhor o que está ocorrendo e os perigos de se usar isso em seus filhos.

O que é o MMS?

mms autismo

Como muitos produtos enganosos na área da saúde, o MMS (sigla em inglês para Solução Mineral Milagrosa) promete benefícios espantosos, que incluem a cura do autismo, a do câncer… Mas nenhumas dessas alegações é verdadeira. Tanto que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo um esforço extra para retirar qualquer anúncio na internet desse remédio falso – ele é proibido desde 2018 no Brasil.

O MMS é composto por dióxido de cloro. “É uma substância que pode ser usada em produtos alvejantes para tratamento de água. Ela não tem comprovação científica para ingestão em seres humanos”, afirma Renata Fonseca, gerente de fiscalização da Anvisa, em comunicado por vídeo. “Alertamos que o MMS não tem indicação para o autismo nem para outra alegação de saúde”, completa.Desde 2010, o Departamento de Saúde dos Estados Unidos adverte os consumidores sobre os danos graves que a solução pode causar e alerta que, no caso de tratamento para autismo, o produto não se mostrou seguro ou eficaz. Mas mesmo assim, sua utilização foi propagada por diversos países.

Essa molécula, portanto, não é segura. Segundo a Anvisa, o dióxido de cloro é corrosivo e inclusive precisa ser manipulado com equipamentos especiais para não causar danos. Como se fosse pouco, sua inalação pode trazer riscos para as vias aéreas. Além disso, não existem estudos que comprovem sua eficácia nesse tipo de tratamento.

MMS como cura pra o Autismo – os perigos envolvidos

No Brasil, o assunto voltou a ser discutido com mais afinco nos últimos dias, depois que a jornalista Andrea Werner, ativista dos direitos da pessoa com deficiência, e mãe de Theo, 10, que é autista moderado, denunciou o livro “Curando os Sintomas Conhecidos como Autismo” (publicado no Brasil pela BV Books), escrito pela americana Kerri Rivera, que recomenda o uso do MMS. Várias livrarias retiraram os exemplares de suas prateleiras físicas e virtuais, enquanto os posts/denúncias de Andrea ganharam uma proporção maior. “A demanda foi tanta, que montamos uma equipe para receber relatos de pessoas que passaram pelo “tratamento” com MMS ou que sabiam de profissionais que recomendavam o uso. Além disso, iniciamos a campanha #foramms e gravei um vídeo explicativo sobre o assunto”, diz. O vídeo passa de 50 mil visualizações e foi compartilhado por mais de 2,7 mil pessoas. “Precisamos trabalhar para conscientizar os pais que acabaram de receber o diagnóstico dos filhos e são presas fáceis do charlatanismo”, diz Andrea.

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Importante

As indefinições que cercam o TEA, a demora nos resultados das terapias em alguns casos e os contratempos inerentes a uma condição complexa como esta fazem muitos pais se iludirem com tratamentos sem comprovação científica que prometem uma “cura” extraordinária.

É importante destacar que não foi apenas a Anvisa que baniu o uso do MMS como medicamento. A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA), o Ministério da Saúde do Canadá  e a Food Standards Agency do Reino Unido também alertaram sobre o perigo do MMS para a saúde humana nos últimos anos. A Association for Science in Autism Treatment destacou em um artigo sobre a substância que sequer foram realizados estudos sobre o uso médico do dióxido de cloro devido à elevada toxicidade do componente químico e ao grave risco à saúde dos participantes.

SEMPRE procure seu médico! Jamais submeta seus filhos a este tipo de enganação, os riscos a saúde são bem complicados e graves!

Conclusão

Esperamos que as informações sejam úteis e que protejam seus filhos.

Sugestões de novos artigos podem ser deixados nos comentários.

Referências de Pesquisa:Abril saude, Instituto Pensi,  Gazeta do povo

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