Crise e politicas publicas de saude inficientes, tem feito aumentar o consumo desses medicamentos. Agora a anvisa aperta o cerco contra eles.
Que o Brasil é um país carente em saude publica, todos nos sabemos. Mas um problema grave que a anvisa vem tentando combater é a venda de medicamentos que provocam o aborto, sem receita medica e sem supervisao do medico. O que configura um grave problema de saude publica. E é isso que a Anvisa vem tentando combater.
Anvisa combatendo comércio de abortivos na Internet.
A assessora da Diretoria de Controle de Monitoramento Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Patrícia Azevedo Chagas, informou que o órgão atua para retirar do ar páginas de venda de medicamentos abortivos, quando recebe denúncias. Ela participou de audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos, nesta quinta-feira (17), para discutir a venda de medicamentos abortivos pela internet.
Segundo Patrícia, é mais recorrente na rede a comercialização do Citotec (medicamento abortivo que é regular em muitos países) por meio de sites estrangeiros. Conforme ela, quando os medicamentos ilegais são encontrados nos Correios e a Anvisa é notificada, a encomenda é retida e encaminhada à Polícia Federal para investigação.
Para prevenir a comercialização, a Anvisa assinou, por exemplo, termo de cooperação com a página Mercado Livre, para retirar do ar anúncios de venda de medicamentos proibidos.
Comercio na rua tambem ocorre
Medicamentos de uso proibido no Brasil estão sendo vendidos em uma das ruas de comércio mais movimentadas do Centro do Rio de Janeiro. Homens vendem cartelas com comprimidos que são utilizados para abortos e pílulas de estimulante sexual sem receita.
Ao sair do metrô na Estação Uruguaiana é possível ver gente vendendo remédios proibidos no meio da calçada. Em uma rápida caminhada, o RJ1 encontrou cinco homens fazendo este comércio.
Os vendedores se aproximam, principalmente, de mulheres e casais. Um deles oferece Cytotec. O medicamento foi criado originalmente para o tratamento de úlcera, mas também é usado para provocar aborto.
Remedios abortivos vendidos sem receita
O que tem acontecido é o uso do Misoprostol para aborto, que na verdade foi criado para combater úlceras. Nos anos 90, vendido sem receita e por preço baixo nas farmácias, virou abortivo. Um dos seus efeitos colaterais é provocar contrações uterinas.
O acesso ao remédio, no Brasil, é clandestino. A ilegalidade dá margem à circulação de versões falsificadas, ao uso incorreto e, algumas vezes, letal da medicação.
Se utilizado sob supervisão médica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Misoprostol é um método seguro. Casos drásticos, em condições precárias, fazem vítimas da criminalização a cada dois dias e poderiam ser evitados.
Importante
O Aborto no Brasil não é legalizado e é questão de saude publica, seu medico deve ser consultado e somente ele pode lhe sugerir o que fazer dentro da lei e para preservar sua saude.