Alopecia areata ocorre com mais frequência do que se imagina, veja como cuidar dos seus cabelos para evitar que ela aconteça.
No mundo atual, as pessoas estão cada vez mais investindo em ter uma boa aparência, para uma melhor auto estima e alguns problemas que ocorrem, podem prejudicar isso de forma bastante grave. Um desses problemas que perturba tanto homens quanto mulheres, é a alopecia areata, sobre o qual explicaremos a seguir. Já falamos aqui sobre o problema das falhas no cabelo, mas a alopecia também é importante e requer atenção.
Alopecia Areata – do que se trata?
Indo direto ao assunto, a alopecia areata é um problema dermatológico que se carcteriza pela queda abundante do cabelo. Esta doença pode surgir em qualquer idade, contudo, em 60% dos casos os pacientes têm menos de 20 anos de idade. Sua etiologia é desconhecida, porém, alguns fatores implicados como a genética e a participação autoimune são presentes. Quando no cabelo, algumas áreas grandes sem ele começam a aparecer e esta perda capilar pode ser tanto em alguns pontos como na cabeça inteira.
Alopecia – causas
Atualmente não existem causas concretas, porém sabe-se que se trata de uma condição autoimune, quando o sistema imunológico ataca e destrói os tecidos corporais sadios sem qualquer razão, sendo o alvo de ataque as estruturas que formam os folículos que formam os pelos.
Pelo menos 1 em cada 5 pessoas com alopecia possui um histórico familiar da doença e ela costuma surgir em qualquer pessoa, independente de idade ou gênero. De acordo com levantamentos médicos, ela parece estar relacionada diretamente a algum evento importante na vida do paciente, como doença ou gravidez, alta carga de estresse ou qualquer distúrbio psicológico. Trata-se de uma doença que tem muito a ver com o estado emocional do paciente.
Quais os tipos de alopecia existentes
Embora a areata seja o tipo mais comum, alguns outros também existem:
Seborreica: ocorre quando a pessoa possui escamação (caspa), coceira e eritema no couro cabeludo em todo momento, ou seja, dermatite.
Medicamentosa: acontece devido a medicamentos com uma alta dosagem, como por exemplo, a quimioterapia.
Alérgica: pessoas alérgicas a glúten, lactose e outros fatores bioquímicos são mais propensas a apresentar alopecia. Esse índice é menor, porém ainda existe.
Traumática: tem origem por conta de lesões no couro cabeludo ou pele, sendo irreversível na maioria dos casos, pois há uma total ruptura da estrutura do folículo capilar.
Neurótica: causa pela tricotilomania – onde a pessoa arranca os próprios cabelos – de forma consciente ou não.
Quais os sintomas mais comuns?
A doença geralmente é assintomática e se caracteriza pela queda repentina de pelos ou cabelos, formando círculos de falta de cabelos (“pelada”). Normalmente, não se constata quaisquer alterações locais da pele. Pode atingir tanto o couro cabeludo como também a barba, supercílios, cílios ou qualquer outra região pilosa. A “pelada” pode curar-se espontaneamente ou tornar-se crônica e evoluir para alopecia universal. Novo nascimento de pelos pode ocorrer totalmente e, em algumas vezes, os pelos nascem brancos e se pigmentam novamente.
Como é feito o tratamento?
Embora o tratamento definitivo ainda não seja existente e conclusivo, existem algumas abordagens médicas que funcionam:
• Zymo HSOR
Novidade no mercado brasileiro, o Zymo é um complexo enzimático de origem biotecnológica que atua no combate à queda de cabelos causada pela alopecia androgenética (AAG) feminina e masculina. Ele tem a propriedade de degradar a DHT no folículo pilosebáceo permitindo que o cabelo cresça novamente e receba menor agressão no processo da calvície. O uso pode ser complementado pelo Zymo Hair Xampu Enzimático antes da aplicação. Segundo estudo, aumenta em 73% o numero de fios após 6 meses de tratamento.
• Minoxidil
Age melhorando a circulação no couro cabeludo e consequentemente retardando a queda do cabelo. Isoladamente os resultados são limitados. Não há recuperação total dos fios, mas o minoxidil reduz a perda de cabelos.
• Finasterida
Utilizado na forma oral ou tópica. Atua bloqueando a ação da DHT sobre os receptores dos bulbos capilares dos fios predispostos à calvície. Funciona bem para as áreas do meio e da coroa, não atuando do mesmo modo para a frente e entradas. Os resultados podem ser observados após 6 ou 8 meses de tratamento.
Já falamos aqui também sobre como o tonico capilar trinoxidil funciona, sugiro a leitura também.
Conclusão
Bom pessoal, lembramos que o medico deve ser sempre consultado antes de fazer qualquer tipo de tratamento ok?
Dúvidas e sugestões podem ser deixadas nos comentários!